Roteiro 1: Guarda e Sabugal
I -Produtos Típicos
Recriando a típica casa rústica de granito da Guarda, as lojas de artesanato que circulam o centro histórico da Guarda estão repletas de objetos de artesanato, expostos em estantes de madeira e agrupados por tipos e zonas. Destaca-se, como se pode visualizar na imagem apresentada, um grande variedade de artigos de decoração feitos em barro e pintados à mão. Para além dos trabalhos de olaria, há ainda mantas de retalho, colchas, trabalho de cantaria, ferro e madeira.
Loja típica beirã de artesanato junto à Sé Catedral da Guarda
(Fonte) Imagens retiradas do seguinte endereço eletrónico:
http://www.igogo.pt/artesanato-junto-a-se/, em 20 de novembro de 2016, às 22 horas.
Em madeira temos quem confecione cadeiras, bancos, esculturas, maquetas de casa, presépios, pífaros ou miniaturas do forcão.
O artesanato típico da região do Sabugal é, por exemplo, as cadeiras e os bancos de junco, os bordados, o ponto cruz, renda das cinco agulhas e os barcos de fósforos, todos estes elaborados minuciosamente à mão.
Barco de Fósforos
(Fonte) Imagem retirada do seguinte endereço eletrónico:
https://www.olx.pt/anuncio/barco-antiga-IDwzGir.html, retirada em 20 de novembro, às 22:10.
I. Coberto de Papa
Tecido num tear inteiramente manual, o cobertor de papa serrana, habitualmente usado por pastores, como agasalho, é feito em lã churra de ovelha.
A produção do cobertor de papa remonta ao reinado de Dom Sancho II. Perto da Guarda, na aldeia de Maçaínhas, a produção têxtil foi impulsionada, no reinado de Dom José, pelo Marquês de Pombal que criou novas fábricas e contratou artífices no estrangeiro.
Pastor com o cão [1930-1940], Col. Museu da Guarda
(Fonte) Imagem retirada do seguinte endereço eletrónico:
http://aervilhacorderosa.com/2010/10/cobertores-de-papa/, em 10 de novembro de 2016, às 23 horas.
Fundada em 1966, a fábrica de cobertores de José Freire é hoje a última no país a produzi-los. Conscientes da importância deste cobertor como parte integrante da identidade desta região e da premente necessidade de salvaguardar o conhecimento artesanal e a preservação do processo de fabrico do cobertor de papa, foi criada, em 2005, a Escola Tradicional de Artes e Ofícios de Maçaínhas.
(Fonte) Imagem retirada do seguinte endereço eletrónico:
http://avidaportuguesa.blogspot.pt/2012/01/o-cobertor-vai-televisao.html, em 10 de novembro de 2016, às 23 horas.
Apesar de antigamente serem usados como agasalhos pelos pastores, hoje em dia, os Cobertores de Papa são essencialmente utilizados como peças decorativas.
Em parceria com a Autarquia da Guarda e a Escola Tradicional de Artes e Ofícios de Maçaínhas, o cobertor foi reinventado e apresentado na Moda Lisboa pelos estilistas Filipe Faísca (2007) e Alexandra Moura (2016), contribuindo para projetar no mercado este produto tradicional da Guarda que tem estado condenado a desaparecer e com ele, um pouco da nossa cultura e memórias coletivas.
Em parceria com a Autarquia da Guarda e a Escola Tradicional de Artes e Ofícios de Maçaínhas, o cobertor foi reinventado e apresentado na Moda Lisboa pelos estilistas Filipe Faísca (2007) e Alexandra Moura (2016), contribuindo para projetar no mercado este produto tradicional da Guarda que tem estado condenado a desaparecer e com ele, um pouco da nossa cultura e memórias coletivas.
Desfile Moda de Lisboa
(Fonte) Imagem retirada do seguinte endereço: eletrónico: http://soldaguarda.blogspot.pt/2016_03_01_archive.html, retirada no dia 18 de novembro, às 19 horas.
II. Museu do Côa
(Fonte) Imagem retirada do seguinte endereço eletrónico: http://cm-manteigas.pt/atividades-economicas/, em 19 de novembro, às 19:57.
Roteiro 2:
Figueira de Castelo Rodrigo e V. N. de Foz Côa
I. Museu da Casa de Freguesia de Escalhão
Na freguesia de Escalhão, existe o museu de Artes e Ofícios. Este museu alberga uma coleção de objetos que pretendem demonstrar aspetos do quotidiano do viver rural das gentes da Beira Alta. Os objetos apresentados estão ligados com o trabalho rural, com os ofícios tradicionais, à vida doméstica, à religião e ao lazer.
Pelo museu são sugeridos dois percursos para quem visita: um corresponde à cozinha e a todas as atividades associadas a esse espaço doméstico. O outro integra todas as atividades da vida rural: a cultura do Azeite e do Vinho; a Lavoura; a Eira; a Oficina do Ferreiro; a Oficina do Carpinteiro; a Oficina do Sapateiro; a Festa e o Lazer; a Vida Religiosa; o Traje.
Retirado de:
https://www.google.pt/search?q=Museu+da+Casa+de+Freguesia+de+Escalh%C3%A3o&tbm=isch&tbs=rimg:CX5r6m4XqSXzIjhXTc4lTLbvT5rsD8gJkOk1C0ubdH2dZU2d1w3e2yRt20moSLlM968wCFdkC8gKEE_19TrNJi8sWQCoSCVdNziVMtu9PEZZst5biWQ1eKhIJmuwPyAmQ6TURJZA5MKybzqsqEgkLS5t0fZ1lTREHcSQn8gL04CoSCZ3XDd7bJG3bEYMaGpM8C0T7KhIJSahIuUz3rzARkLqcOhGETogqEgkIV2QLyAoQTxF7lpZey-Hd8CoSCf1Os0mLyxZAEcFVoJp_1hocp&tbo=u#imgrc=xfrnYwc-4vnGXM%3A
24 de Novembro de 2016, 19:20
II. Museu do Côa
Roteiro 3: Gouveia e Manteigas
(Fonte) Imagem retirada do seguinte endereço eletrónico: http://cm-manteigas.pt/atividades-economicas/, em 19 de novembro, às 19:57.
I. Transumância
Deslocamento sazonal dos gados e pastores entre as regiões dos pastos (invernada - deslocações para os campos-, verão - o inverso). Foi extinto nos anos 60 e está a ser reabilitado pelo Projeto TRANSLANA.
A pastorícia está ligada à arte e ofícios regionais, porque é a partir desta que se obtém a matéria-prima (lãs, leite, peles) que entram no fabrico de vestuário e na alimentação regional.
Na área da industria, o sector dos lanifícios ganha vida, em 1524, através da marca feita por D. João III (vendoria dos panos) aí produzidos.
"Em Manteigas, em muitos outros centros produtores de lanifícios, a existência de matérias primas, as disponibilidades energéticas e o baixo custo do equipamento industrial tornaram possível que a montagem de pequenas unidades de produção, por artífices e artesões habilitados (...) a instalação de unidade manufatureira na vila de Manteigas viria a transforma-la num centro industrial com grandes potencialidades" (in manteigas.pt).
Os pastores selecionavam o pasto dos seus rebanhos para os queijos e cuidavam e cultivavam as suas propriedades, cabendo às mulheres e às filhas fazerem a produção e confeção dos queijos.
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